Dia: 11/09/2008
· Em seguida foi feita a apresentação dos participantes.
· Antes da palavra ser passada ao MNMMR, Jackeline falou sobre o papel das organizações de juventude e a questão da desmobilização dos jovens com relação a participação nos espaços, bem como a própria ausência desses espaços de participação.
· Junior falou sobre como tem sido a experiência do MNMMR. Começou como articulação nacional com foco nas crianças e adolescentes em situação de rua. Nesses 23 anos, o trabalho com juventude veio surgir nos últimos 8 ou 10 anos, a partir de duas demandas: os jovens que tinham participado do movimento e o fato de continuarem se identificando e querendo dar continuidade as ações.
· O processo de trabalho é baseado na formação política. Essa relação de autonomia se dá em vários aspectos, tentando “fazer junto” na tentativa de fortalecer as relações das organizações. A articulação encontra problemas para funcionar bem por dois motivos: financeiro e as discussões se dão a nível estadual e municipal. Com relação a juventude ligada ao MNMMR, não estão atuando politicamente tão fortemente, mas estão se organizando na tentativa de se articular melhor.
- Jaqueline Soares – fala das dificuldades que as organizações juvenis tem tido e a relação que isso tem com a questão da autonomia.
- fala de Auta sobre autonomia na perspectiva de jovens que participam de grupos e coletivos, bem como aqueles que desenvolvem ações em suas comunidades e bairros, articulando-se com outros jovens.
- Jaqueline fala da atual perspectiva do jovem enquanto problema que dificulta a autonomia. O próprio acesso aos recursos e as oportunidades é dificultado devido a essa visão.
- Isaque – trouxe o exemplo da conferência: de acordo com sua análise, foi uma 1ª conferência consultiva, que trouxe uma perspectiva de que a juventude não tem autonomia para atuar politicamente.
- Evandro falou um pouco sobre sua perspectiva enquanto jovem. A juventude tem que se ver primeiro, para depois estar, fazer parte de algo.
à Jaqueline indaga sobre as formações para jovens: “será que as formações tem haver com o que os jovens querem fazer”? Os grupos que representavam antes juventude agora mudaram.
- Auta traz uma reflexão sobre as atuais formas de organização juvenil e que relação elas tem com a questão da autonomia juvenil.
- Cinthia Sarinho pergunta sobre os desdobramentos da Conferência Nacional de Juventude para os presentes na Roda que estiveram em Brasília
- Jaqueline e Isaque responderam sobre suas percepções com relação a Conferência e o Conselho Nacional de Juventude.
- Simão faz também algumas considerações sobre a Conferência.
- Junior lembra a questão do monitoramento das deliberações das conferências, tanto a nível federal, quanto estadual e municipal.
- Como a Roda descentraliza?
- Como fortalecer os movimentos juvenis para que eles sejam autônomos e possam pautar com legitimidade as questões da juventude (aproveitando inclusive o momento estratégico que vivemos agora).
- Simão questiona a ausência de organizações de Juventude que não participam da Roda.
-Como fortalecer a atuação de novas pessoas?
- Proporcionar encontros (que os grupos se encontrem)
- Para ter força política e representatividade, é necessário haver encontros. Mas como viabilizar isso?
- Como é que nos processos de formação os jovens vão se sentir fortalecidos, autônomos para estarem nos espaços?
Este relatório foi enviado por: Auta