terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Cartilha: Enfrentando os desafios da representação em espaços participativos

20-Dez-2008 04:28h

O Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) em parceria com Institute of Development Studies (IDS - Inglaterra) está distribuindo a versão digital da cartilha "Enfrentando os desafios da representação em espaços participativos". Esta versão pode ser livremente utilizada para fins de divulgação e formação.

Segundo a cartilha, hoje no Brasil há mais de 100 mil conselheiros, o que supera o número de vereadores em todos os municípios. Estes conselheiros estão pelo Brasil afora, atuando
em nome de comunidades, grupos e organizações.

A pergunta-chave que motivou a produção deste material é: será que os mais de 100 mil conselheiros são efetivamente
representativos? Esta é uma questão importante, porque a falta de representatividade pode deslegitimar os espaços de participação da
sociedade.

A cartilha foi produzida com os objetivos de compartilhar conhecimentos e fornecer instrumentos para auxiliar a sociedade civil no exercício da representação em conselhos e outros espaços de
participação, e traduzir conhecimentos produzidos em pesquisas acadêmicas em um
material acessível, tanto na linguagem como no formato, para possibilitar
sua apropriação pelos atores sociais e estatais interessados nas questões de
representação da sociedade civil.

Para obter a publicação, faça o download da versão digital [pdf, 1.6 MB] ou escreva para representacao@cebrap.org.br solicitando a versão impressa.

fonte: www.rits.org.br

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ser jovem na América do Sul

A publicação “Ser Joven en Sudamérica” tem como objetivo ampliar e promover idéias, conhecimentos e experiências da juventude da américa do sul. O estudo que serviu de base à publicação faz parte da pesquisa «Juventude e integração sul-americana: diálogos para construir a democracia regional», que vem sendo realizada desde 2007, por meio de uma rede que congrega parceiros institucionais de seis países: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.
O livro compreende uma série de artigos onde cada país membro da pesquisa elegeu um enfoque, evidenciando pluralidade de concepções e dando oportunidade ao público leitor de fazer confrontos que potencializem o debate em torno da categoria juventude, com distintos aportes reflexivos e conceituais.
As análises foram realizadas por: la Fundación SES (Argentina), Universidad para la investigación estratégica en Bolivia, Ibase e Instituto Pólis (Brasil), Centro de Estudios Sociales (Chile), Base Investigaciones Sociales (Paraguay), Cotidiano Mujer e Grupo de Estudos Urbanos e Geracionais da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da República (Uruguay).

Com 218 páginas, foi organizado por: Ibase, Polis (Brasil) e
Cidpa (Chile), apoiado pelo IDRC.

É possivel baixar toda publicação por este link (em formato pdf, com 8.45 MB):
http://www.juventudesulamericana.org.br/index.php/biblioteca/doc_download/25-ser-joven-en-sudamerica

Mais informações sobre esta e outras publicações e demais artigos/ notícias relacionados às juventudes sul-americanas, visite o site:

http://www.juventudesulamericana.org.br/

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Lei do Plano e do Conselho de Juventude - PE

Segue link para a página do Diário Oficial com as leis do Plano Estadual de Juventude e do Conselho Estadual de Juventude:
http://www.fisepe. pe.gov.br/ cepe/materias200 8/nov/gov011108. htm

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Relato da última roda - dia 13/11/2008

Tema: Juventudes: que movimento é esse?
Demos início com explicação e a contextualização da temática da Roda.
Resumo das falas/ assuntos abordados:

- Necessidade de voltar à discussão sobre o contexto atual para a atuação juvenil e como tem se organizado o movimento juvenil hoje.
- Implementação de um sistema nacional de juventude contribui atributos para a execução da política, garantir que haja condições asseguradas para que a política seja executada com toda a sua especificidade.
- Aprovação em segunda instância da PEC, que agora segue para o Senado.
- “O que se observa é que movimentos, organizações estão atuando de forma pouco articulada. Cada um pensando e agindo em torno da sua prática individual”.
- “Na organização que eu faço parte, atuamos na perspectiva de que se modificamos a nossa comunidade temos condição de atuar na cidade, etc”.
- Há muita dificuldade sobre a implementação dos conselhos (ex: municipal).
- Como se dá a execução da PPJ?
- Quantos jovens em movimento existem? Depende do que se entende por movimento juvenil.
- “Se em cada município houvesse os conselhos as coisas estariam bem melhores”.
- Há ainda pouca divulgação sobre as ações dos jovens. Existe uma rede de resistência solidária que vem demonstrando isso em vários municípios.
- O importante é trocar conhecimento, se juntar e fazer ações. O movimento de jovens é muito forte sim, no Coque, no Ibura ... Tem muita coisa acontecendo, mas ainda está muito recente. É preciso ainda mais informação sobre os grupos e as políticas.
- Atualmente, enquanto movimento de juventude estamos na organização, enquanto sociedade civil, de um Fórum Estadual de Juventude.
- A lei do conselho municipal esta na câmara municipal ainda nas comissões. A expectativa era que fosse votada ainda este ano. A informação é que, provavelmente, vá para o próximo ano. São seis anos de discussões sobre este conselho.
- E os outros conselhos dos municípios do estado de PE.
- A composição dos conselhos: votação / indicação.
- Existe também uma pesquisa do fórum das juventudes do Recife (aproximadamente 10 anos) que já traz um norteador sobre os grupos locais.
- É necessária uma pesquisa, a partir deste fórum no estado para de fato identificar as organizações juvenis existentes.
- Existe um portal da juventude no estado, a partir da SEJE, que poderia possibilitar o acesso às informações sobre os grupos.
- O conselho nacional está fazendo um mapeamento sobre as políticas, a partir da identificação dos conselhos municipais.
- "Acho que é uma coisa meio utópica fazer um levantamento como este, só se for uma inclusão no próximo censo. Tirando isso, tudo vai ser por aproximação, estimativa."
- A socialização de informações sobre os grupos existentes pode possibilitar a articulação entre segmentos.
- Existem muitas coisas que não são divulgadas, existem experiências boas que acontecem, mas que não dialogam entre si.
- Os grupos juvenis têm um outro ritmo, seu tempo próprio. Alguns se isolam, atuando na própria comunidade, outros são mais esternos.
- Há quanto tempo o movimento de juventude se reconhece? A partir daí é que virá a unidade.
- A organização juvenil ainda é muito recente, embora não seja divulgado, as pessoas não fiquem sabendo.
- O conselho estadual ainda não tomou posse. Falta a assinatura do governador para que seja publicada a composição no diário oficial.
- O conselho for organizado por convite, escolha do governo.
- Questionamentos sobre quem está representando a sociedade civil.
- A partir do primeiro encontro dos conselheiros haverá a composição das comissões e forma de organização do conselho.
- Sugestão: conhecer a realidade dos conselhos.

Informes:

- Avaliações do fórum das juventudes do Recife, dia 22, no colégio Pedro Augusto.
- Cine Coque Vive – Biblioteca Popular do Coque, sexta-feira, sobre a rede de resistência solidária.
- Reunião (nacional) de conselhos de juventude: 26 e 27 e Conjuve – 28 e 29 de novembro.

Sobre a próxima Roda (será dia 11 de dezembro de 2008).
Tema escolhido: Pronasci e suas ações para a juventude

- O que será implementado aqui e como poderá acontecer o acompanhamento.
- Como serão esses centros?
- Como vai se dar a participação da sociedade civil nesses centros?
- Conhecer um pouco mais a proposta do Pronasci.
- Saber o que está sendo pensado para os jovens.
- Quais são as ações previstas no Pronasci, quais as áreas?
- O que é o Pronasci, e também onde está a gestão disso (prefeituras, secretarias...)?

Responsáveis pela organização da próxima Roda: Péricles e Zé Alberto.


Este relato foi escrito por: Auta

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

RELATÓRIO DA 3º REUNIÃO COM INSTITUIÇÕES/COLETIVOS JUVENIS DE PERNAMBUCO

Oficina Pré-Fórum das Juventudes de Pernambuco-FOJUPE
DATA: 11/11/2008
LOCAL: ETAPAS
HORA: 14:00 AS 17:00

PRESENTES: Izamir Araújo(Casa de Passagem);Elizabeth Santos(Casa de Passagem); Antônio Carlos ou Fusquinha ( Grupo Ação dos Coelhos); Mônica Benevides (FETAPE); Edneuza Lopes (BEMFAM); Edna Jatobá (GAJOP); João Simão Neto; Tatiana Belo (Retome Sua Vida); Reginaldo Veloso (GAC – SEEL – PCR) ; Waneska Bonfim (Etapas); Cinthia Sarinho(Canal Futura); Auta(ETAPAS); Jakeline Lira; Sandra Izabele ( Cáritas NE II-);
Djania ( GAJOP); Germano de Barros (serta); Alan Saymon (Casa de Passagem); Aline Lopes( Mov.cultural fazendo arte) Rogério de Barros- rede solidária de ação social); Murilo T.Calafange ( Projeto casa Padre Melotto); Marta Almeida ( Fórum Nacional da Juv.Negra ); Ridivanio P. da Silva( Mabi ); José da cunha ( Obs.das Favelas); Maria Paula Slva( Continuarte)Márcio Greison ( Desclassificados)

PAUTA: Apresentação do Mapeamento dos Grupos/ entidades/ organizações juvenis por Região de Desenvolvimento(RDC) para
posteriormente ser traçadas estratégias de mobilização, discussão e construção do Fórum estadual com representação de jovens de todo o estado de PE

A reunião teve inicio com a fala de Auta ,
que sugere uma apresentação dos presentes. Logo após a apresentação, é passada a palavra para Simão e Mônica para que os mesmos façam um resgate da proposta de criação de um Fórum das Juventudes Estadual.

-Mônica e Simão fazem um resgate desde a conversa/idéia surgida da roda aberta de diálogo até o nosso encontro no momento. Foi falado sobre a criação e entrega dos 1400 exemplares da carta que mobilizava para os encontros para pensar o Fórum de Juventudes de PE.
-Auta retoma a fala falando da proposta para esta reunião, trazendo que seria socializado as informações sobre grupos, organizações /coletivos juvenis para que possamos agregar a nossa discussão.
-Waneska apresenta o levantamento realizado, informando que este dados congregam o levantamento a partir do dialogando e mais duas pesquisas posteriores realizadas em recife e região metropolitana, estando grifados de azul as organizações juvenis , e de vermelho as entidades que atuam com jovens da (o) Recife e Região metropolitana; Zona Marta Norte;Zona da mata sul;agreste central;agreste setentrional; sertão Moxotó; sertão do Pajeú; sertão de Itaparica; sertão central;sertão do Araripe; sertão de São Francisco.
- Verbaliza
que estas informações não devem ser vistas como únicas, que com certeza devem haver outras entidades/coletivos juvenis que não parecem , diante o fato da coleta não ter sido muito ampla, e que devemos estar agregando outras informações a essa lista.
-
Germano informa que o serta fez uma pesquisa com apenas seis municípios e já identificou 240 organizações juvenis, reforçando o que foi falado por Vaneska.Ainda que
perceberam que a maioria das organizações juvenis gira em torno de religiâo, esporte, arte e cultura, lazer, principalmente na área rural.
-
Reginaldo fala do desafio posto ao olhar a lista de entidades levando em consideração as áreas e as quantidades em vermelho ou azul: por existirem muitas ; por não existirem ; ou por não terem sido identificadas.
-
Foi trazida posteriormente a discussão da necessidade de se identificar comunidades quilombolas, indígenas que não aparecem no quadro.
-
Marta traz a
necessidade de se fazer uma reflexão acerca de trocar estratégias para interiorizar as discussões, trocando informações e compreendendo as realidades diversas, para que seta forma possamos incluir , em vez de excluir.
-
Simão fala que a idéia é mapear as organizações juvenis para depois fazer os desdobramentos. Sai de nossas estruturas macros para as micros.
-
Foi verbalizado sobre a heterogeneidade dos grupos; a razão pelo o qual se constituem são diversas, e que estes tem dinâmica própria . Mas o que nos une? E aprtir daí a gente agrega.
-
Reginaldo faz outras indagações:
O que faz a visibilidade de uns e a invisibilidade de outros?
Porque em algumas regiões que tem tantas entidades, aparecem e outras não?
No processo de gestação do Fórum, quais seriam os passos imediatos?
Que condições temos para provocar a discussão nas micros regiões?

-
Mônica se coloca na perspectiva de dar algumas respostas as perguntas e dar encaminhamentos.
- Fala que o sentido de estarmos juntos é fazer acontecer o Fórum. Da necessidade de conseguirmos
formar comissões para chegar até essas entidades.
-
Todos reforçam a necessidade de se interiorizar, pulverizar essas discussões sobre a criação de um Fórum estadual , bem como scializar informações acerca da políticas para juventudes. Mas como fazer?

E como sugestões:
*Burlar os desafios que as distâncias nos impõem, através de vídeos conferências, emails, telefones, grupos da Internet, etc.
* De repente dividir por áreas de atuação
* Acompanhar as discussões que estão rolando realizando o controle social.

E a pergunta continua? Como chegar até esses grupos?

Marta fala da necessidade de deixar as coisas mais amarradas. Pode-se aproveitar as agendas políticas e pautas para pulverizar a proposta e realizar o controle social, através de momentos entre as conferencias, oficinas do fórum mundial;fórum de reforma urbana;MTC, etc. Mônica e Germano falam da possibilidade de se fazer uma discussão com jovens da região aproveitando o Seminário Estadual da juventude do Campo, nos dias 05 e 06/12/2008, em Glória do Goitá.

Também em ações que estão acontecendo na Bacia do Goitá e Moxotó( associação de uburamas e juventude de ibimirim).

Já como encaminhamentos foram trazidas idéias :
Realizar uma operação carona aproveitando as agendas.
Fazer um grupo de emails do fojupe, no yahoo.
Montar uma equipe para pensar metodologia desses pequenos encontros nas regiões
Garantir os nossos encontros sistemáticos
Possibilidade de realização de um grande encontro para realizar talvez o lançamento do FOJUPE, em Arcoverde, já que é uma região central.
Criação de uma comissão para pensar a metodologia ( Mônica-FETAPE; Edna-GAJOP; Auta-ETAPAS;Fusquinha e Ridivânio, que se encontrarão no dia 18/11/2008, as 11:00 horas na SEJE)

Uma pauta para o próximo encontro já seria:
metodologia do FOJUPE, pensar nas agendas, e definir a operação carona, pensar o encontrão em Arcoverde..

DATA DO PRÓXIMO ENCONTRO: 16/12/2008
LOCAL: ETAPAS
HORÁRIO: 14:00

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Roda de diálogo próxima quinta

Tema: "Juventudes: que movimento é esse?"
Dia 13/11/08
Na sede da ETAPAS, às 9h

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Por que um Forum das Juventudes de Pernambuco?

Nos últimos anos, de alguma forma, os jovens ganharam espaço na pauta governamental e diversas instâncias oficiais vêm sendo criadas, não só em nível nacional, mas também em vários estados e municípios. São conselhos, gerências, secretarias de juventude, dentre outros organismos ou nomenclaturas. Mesmo que estes espaços tenham (devem ter) a participação da sociedade civil, ainda fica uma lacuna. Precisamos de espaços autônomos que possam fazer o controle social, acompanhar as ações governamentais e interferir, sem disputas de poder
e com muito diálogo. Isto é uma necessidade para diversos segmentos e não seria diferente com os jovens. O governo do estado instituiu uma secretaria de juventude e um comitê intersetorial dentro do governo, e a Assembléia legislativa está próxima de aprovar um Plano Estadual de Juventude.
A juventude precisa pautar as agendas dos governos e para isso é necessário uma mobilização permantente por iniciativa própria. Com este objetivo surgiu a idéia do FÓRUM ESTADUAL DAS JUVENTUDES DE PERNAMBUCO. Olhando a experiência de outros fóruns, vendo acertos e erros, percebendo a nossa realidade e nossas prioridades, podemos criar o nosso fórum e discernir e decidir coletivamente o que vamos acompanhar e fazer. Quanto mais organizações, grupos e movimentos juvenis, de regiões e segmentos diferentes, abraçarem esta proposta, tanto mais poderemos sonhar com uma melhoria real para a vida dos jovens pernambucanos, afinal “sonho que se sonha junto é sinal de realidade”. Se você está interessado nessa luta, procure se articular com o pessoal do seu grupo, cidade, região e provocar encontros para debater sobre a
idéia da criação do Fórum.

Aqui no Recife, nós iremos realizar o nosso terceiro encontro,
desta vez na sede da ETAPAS,
na Rua da Soledade, nº 243 / 249,
dia 11/11/2008, às 14 horas.

CONTATOS:

-Auta – ETAPAS
Fones: (81)32310745 / (81) 88222988
e-mail: auta@etapas.org.br

- Mônica - FETAPE
Fones: (81)9248-4293 e (81)9656-6542
e-mail: jovens@fetape.org.br

- Zé Alberto (Betinho) – Sitio dos Pintos –
Fone: (81) 8856-7034
e-mail: zealbertobetinho@yahoo.com.br

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Curso de Desenvolvimento e Gestão de Organizações Juvenis


Divulgando... (está circulando nas nossas listas de e-mail)


Gente, a Etapas estará realizando nos meses de novembro e dezembro o Curso de Desenvolvimento e Gestão de Organizações e Coletivos Juvenis.
O curso tem o objetivo de fortalecer as ações e iniciativas coletivas de jovens. Nesse sentido, só poderão se inscrever jovens que integrem grupos, organizações e coletivos juvenis.
As oficinas serão realizadas na Etapas e terão início no dia 10 de novembro, se estendendo a 19 de dezembro. Acontecerão sempre às segundas, quartas e sextas-feiras.
Para se inscrever o jovem poderá preencher a ficha de inscrição por telefone ou trazê-la já preenchida a Etapas até o dia 31 de outubro
.

Público: jovens integrantes de grupos/organizações juvenis.

Carga horária: 68h

Conteúdo programático

-Conjuntura atual para organização juvenil.

-Juventude e participação.

-Gestão e organização interna dos grupos juvenis (administrativa e financeira)

-Visibilidade e comunicação.

Informações, inscrições e seleção: na ETAPAS

Período para inscrição: 27 a 31 de outubro de 2008.


Para outras informações e/ou dúvidas, seguem os contatos abaixo:
Auta - Educadora
auta@etapas. org.br

(81)32310745 - ETAPAS

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

PE: Plano Estadual de Juventude e Conselho serão sancionados próxima sexta-feira

Este convite foi enviado a todas as listas e e-mails de movimentos e grupos juvenis..
CONVITE
Eduardo Campos, Governador do Estado de Pernambuco, e Pedro Mendes, Secretário da Juventude e Emprego convidam para solenidade:

PERNAMBUCO ANTENADO

“Mil idéias na cabeça e um futuro nas mãos".

Na ocasião serão sancionados o Plano Estadual de Juventude e o Conselho Estadual de Políticas Públicas de Juventude, além de haver o Lançamento do Portal da Juventude.
O evento, aberto ao público, finalizará com a apresentação das bandas pernambucanas Isaar, DJ Dolores, e Eddie.


Dia: 31 de outubro, sexta-feira.
SOLENIDADE DE ABERTURA
- Hora: 16h30
Local: Praça da República

SHOWS COMEMORATIVOS - Hora: 19h

Local: Praça do Arsenal, no Recife Antigo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Relato da Roda do mês de outubro

DATA: 09/10/2008

Na Roda desse mês foi feito um diálogo sobre a organização juvenil.

Antes de começar o debate, foi feita uma contextualização do tema de acordo com as últimas Rodas.

As primeiras falas giraram em torno das semelhanças e diferenças entre os movimentos de criança e adolescente e os movimentos juvenis.

Seguem abaixo algumas falas e indagações feitas na Roda:

  • A fase transitória (idade) ainda não tem definição concreta. Ainda há conflito sobre isso.
  • Os adolescentes tem garantias no ECA que os jovens acima de 18 anos não têm.
  • Como está o estatuto da juventude?
  • Há impasses na construção, entraves e divergências dentro da própria câmara. Algumas pessoas acham válido outras não.
  • Ainda há um desafio com relação a construção do estatuto da juventude, que é envolver os jovens na discussão e entender-se no processo de construção da política pública.
  • O Estatuto da Juventude, o Plano nacional de Juventude e a PEC da Juventude foram reafirmados como luta atual, demandas a serem votadas (Conferência Nacional).
  • O Estatuto não contém ações específicas, ele é um regulamentador, por isso a necessidade do Plano Nacional.
  • Os ganhos dos movimentos de crianças e adolescentes são maiores e de mais tempo: tem um estatuto já reconhecido, inclusive a forma como é divulgado pela mídia. A juventude ainda é retratada de uma forma negativa pela mídia.
  • Hoje o governo começa a responder as pautas da juventude; isso é resultado de uma luta sim. Embora haja pouco tempo de organização e luta. Tem pouco de reconhecimento de si enquanto jovem.
  • Há uma parcela da juventude que se vê como sujeito de direitos e participa ativamente da proposição da política pública. E um outro grupo, a maioria, que está alheio a esse processo.
  • Esse entendimento requer tempo. O Eca está mais divulgado e através dele, muitas crianças e adolescentes estão conhecendo seus direitos. A mídia também precisa dar vazão ao movimento de juventudes.
  • O movimento negro, o movimento de mulheres e o movimento de criança e adolescente também precisam ainda de um maior reconhecimento social. Por exemplo, muito negros sequer se reconhecem como negros.
  • Não dá para discutir movimento social segmentado. Há uma transição e intersetorialidade.
  • O diferencial do movimento de juventude é exatamente a diversidade e a transversalidade.
  • O grande problema dos movimentos sociais é a segmentação: negros, mulheres, homossexuais etc.
  • E qual o perigo disso? Segrega ainda mais?
  • Como o movimento social pode fazer para que essa discussão não seja mais tão fragmentada?
  • Hoje, os grupos e coletivos juvenis têm uma certa força política.
  • Com a dificuldade que temos para dialogar e mesmo para fazer o grupo existir, não dá para fazer apenas movimento. Como garantir a sustentabilidade dos grupos, como fazer com que o jovem possa continuar no grupo e sobreviver?
  • Qual o papel das ONG’s nesse processo? O que demanda estar em um movimento, em uma ONG?
  • Até onde é a luta sem o dinheiro? Existe também comprometimento. Compromisso e necessidade.
  • Reflexo da desmobilização dos movimentos.
  • Os grupos que surgem tem dificuldade de continuar se mantendo, tendo autonomia.
  • Existe uma dificuldade muitas vezes do próprio jovem/ grupo, de querer e/ou poder continuar organizado, existindo.
  • Infelizmente, existem outros fatores, como o econômico, que prejudicam a participação. Não é só “meter a cara”, precisa poder manter-se.
  • A política é uma coisa bem mais ampla. Não acredito que seja necessário 8 horas de dedicação.
  • É necessário certa profissionalização para alguns grupos continuarem existindo.
  • Muitas organizações acabam terminando porque muitos jovens precisam sobreviver, encontrar trabalho.
  • É uma questão de profissionalização, a partir da dedicação do estudo...
  • É preciso pautar outras demandas, além das clássicas...
  • Existe a impressão de que a pauta da juventude veio de cima para baixo. Ex: o próprio Projovem, onde os alunos são beneficiários, não se sentem sujeitos de direitos contemplados com a política pública.
  • O Observatório da Política Pública de Juventude ainda não existe. Aqui, estamos avaliando a políticas públicas (Projovem etc). É necessário mais elementos, relatórios para esta análise.

ENCAMINHAMENTOS:

  • Existem ainda dúvidas sobre a legislação para a juventude a nível nacional.
  • Ainda é preciso dialogar sobre a organização juvenil, sobre o movimento de juventude.
  • Necessidade de conversar mais sobre as políticas de juventude a exemplo do Projovem.

Responsáveis pela organização da próxima Roda: Auta (Etapas) e Vanessa (Retome).


Tema da próxima Roda è "Juventudes: que movimento é esse?"

Data è 13.11.08

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Movimento de Criança e Adolescente e Movimentos Juvenis: um diálogo possível.

Esse mês, a Roda vai fazer um diálogo entre os Movimentos Juvenis e os Movimentos de Criança e Adolescente. O tema foi motivado por uma pergunta feita na Roda de setembro: De que forma o movimento de criança e adolescente pode dialogar com o movimento de juventude? Nesse sentido, a Roda vai girar em torno do diálogo entre esses dois movimentos.

NÃO PERCAM!!!

Roda Aberta de Diálogo
Tema: Movimento de Criança e Adolescente e Movimentos Juvenis: um diálogo possível
Quando: Quinta-feira, 09 de Outubro às 9h
Onde: Etapas (Rua da Soledade, 243/249 – Boa Vista)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

E-mail da Livia após conversa com integrantes da Rede Juventudes (local:Recife)

Oi amigos! foi ótimo estar com todos vocês e matar um pouco a saudades!
Bem, eu conversei um pouco com um e com outros, ouvindo relatos, criticas e desejos ... e queria dizer para vocês algumas coisas:

1. uma coisa que sempre me pareceu super importante é manter o dialogo, entre diferentes posições, visões, razões, manter um dialogo aberto e franco, única premissa possível para o entendimento. Isso, me pareceu que está se perdendo, entre todos vocês. Essa historia de tantos estar trabalhando no governo, ou bem próximos, parece que criou um entrave, uma separação, entre quem esta dentro e quem esta fora, e o dialogo parece dificil. è preciso ter cuidado, sempre, em não desqualificar as posições do outro, mesmo quando não concordamos. Parece que o fato de se conhecer há tanto tempo cria uns estigmas, e aquele é já etiquetado de alguma coisa, então não se quer muito ouvir o que tem a dizer ... mas eu continuo achando que todos estão, e estamos, no mesmo barco e só juntando de alguma forma as forças é que vai se conseguir remar ...

2. evidentemente, o fato de muitos ter ido trabalhar no governo, provoca um desfalque serio na chamada "sociedade civil". Isso, por um lado, é bastante inevitável (quem poderia, e teria legitimidade, para ir trabalhar no governo tentando implementar as políticas de juventude, se não vocês que já estão nessa historia há tanto tempo?) mesmo porque as pessoas são poucas, no recife em particular ... Por outro lado, acho que é preciso cuidar, sempre, de manter uma massa critica do lado de fora. Sem isso, o lado de dentro vai brochando, num discurso auto-referencial um pouco vislumbrado. .. vamos ficar alertas!

3. em todo caso, é preciso escolher e explicitar claramente de que lado se esta, de que lado se fala. A ambigüidade dificulta, enormemente, o dialogo.

4. Não tem como não ficar decepcionados, do lado de fora, por praticas e decisões tomadas por quem está do lado de dentro (exemplo: um conselho consultivo, com conselheiros escolhidos a dedo por meio de uma "engenharia das cadeiras" sempre foi por nós criticado, e todos assinamos carta de critica redigida à SNJ, ne?).

5. me parece que quem esta do lado de dentro continua tentando implementar uma velha pratica, que é tentar organizar a sociedade civil a partir do governo. Já discutimos e escrevemos sobre isso (a proposito, era legal todos dar uma olhada no livro que resultou daquela pesquisa que fizemos com a Marilia Sposito, sobre PPJ no nivel local, aqui vai a referencia:

SPOSITO, Marilia Pontes (2007), Espaços públicos e tempos juvenis: um estudo de ações do poder público em cidades de regiões metropolitanas brasileiras, São Paulo: Global.

Melucci dizia: "o poder não pode contestar a si mesmo. quem exerce o poder não pode representar, ao mesmo tempo, os conflitos que investem o poder."

6. minha sugestão para quem esta do lado de fora, com atitude critica foi: primeiro, ninguem aqui é inimigo de ninguem, pelo contrario, somos todos amigos, por sorte! segundo: sair do enfrentamento esteril, voltar para as "bases", acumular forças de outra forma, já que o momento não me parece muito propicio para o embate governo-sociedade civil, se articular melhor, no discurso e nas praticas, envolver novos atores ....André deu otimas dicas sobre isso.

7. transparência, me parece sempre fundamental, tanto quanto o respeito pelas posições do outro. transparencia talvez consigo mesmo (as vezes fica bastante confuso até para nós mesmos, entender motivações, desejos e constuir atitudes coerentes).
Bem, é isso. Boa sorte para voces! e vamos continuar a conversa.

Grande abraço a todos,
Livia De Tommasi

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Relatório da Roda de setembro

TEMA: AUTONOMIA JUVENIL
Dia: 11/09/2008

· A Roda foi aberta por Auta, fazendo um resgate sobre a Roda de Agosto e situando a temática do mês de setembro .
·
Em seguida foi feita a apresentação dos participantes.
·
Antes da palavra ser passada ao MNMMR, Jackeline falou sobre o papel das organizações de juventude e a questão da desmobilização dos jovens com relação a participação nos espaços, bem como a própria ausência desses espaços de participação.
·
Junior falou sobre como tem sido a experiência do MNMMR. Começou como articulação nacional com foco nas crianças e adolescentes em situação de rua. Nesses 23 anos, o trabalho com juventude veio surgir nos últimos 8 ou 10 anos, a partir de duas demandas: os jovens que tinham participado do movimento e o fato de continuarem se identificando e querendo dar continuidade as ações.
·
O processo de trabalho é baseado na formação política. Essa relação de autonomia se dá em vários aspectos, tentando “fazer junto” na tentativa de fortalecer as relações das organizações. A articulação encontra problemas para funcionar bem por dois motivos: financeiro e as discussões se dão a nível estadual e municipal. Com relação a juventude ligada ao MNMMR, não estão atuando politicamente tão fortemente, mas estão se organizando na tentativa de se articular melhor.

Em seguida, foram abertas as falas para os demais participantes:
à Deveria haver mais espaços de juventude. Ou as formações não dão certo ou os jovens não estão a fim.
-
Jaqueline Soares – fala das dificuldades que as organizações juvenis tem tido e a relação que isso tem com a questão da autonomia.
-
fala de Auta sobre autonomia na perspectiva de jovens que participam de grupos e coletivos, bem como aqueles que desenvolvem ações em suas comunidades e bairros, articulando-se com outros jovens.
-
Jaqueline fala da atual perspectiva do jovem enquanto problema que dificulta a autonomia. O próprio acesso aos recursos e as oportunidades é dificultado devido a essa visão.
-
Isaque – trouxe o exemplo da conferência: de acordo com sua análise, foi uma 1ª conferência consultiva, que trouxe uma perspectiva de que a juventude não tem autonomia para atuar politicamente.
-
Evandro falou um pouco sobre sua perspectiva enquanto jovem. A juventude tem que se ver primeiro, para depois estar, fazer parte de algo.
à
Jaqueline indaga sobre as formações para jovens: “será que as formações tem haver com o que os jovens querem fazer”? Os grupos que representavam antes juventude agora mudaram.
-
Auta traz uma reflexão sobre as atuais formas de organização juvenil e que relação elas tem com a questão da autonomia juvenil.
-
Cinthia Sarinho pergunta sobre os desdobramentos da Conferência Nacional de Juventude para os presentes na Roda que estiveram em Brasília
- Jaqueline e Isaque responderam sobre suas percepções com relação a Conferência e o Conselho Nacional de Juventude.
- Simão faz também algumas considerações sobre a Conferência.
- Junior lembra a questão do monitoramento das deliberações das conferências, tanto a nível federal, quanto estadual e municipal.

No sentido de ir finalizando a Roda, seguiram-se algumas falas e perguntas:
- De que forma dar legitimidade aos grupos que já se organizam? Como fazer que eles sejam representativos?
-
Como a Roda descentraliza?
-
Como fortalecer os movimentos juvenis para que eles sejam autônomos e possam pautar com legitimidade as questões da juventude (aproveitando inclusive o momento estratégico que vivemos agora).
-
Simão questiona a ausência de organizações de Juventude que não participam da Roda.
-
Como fortalecer a atuação de novas pessoas?
-
Proporcionar encontros (que os grupos se encontrem)
-
Para ter força política e representatividade, é necessário haver encontros. Mas como viabilizar isso?
-
Como é que nos processos de formação os jovens vão se sentir fortalecidos, autônomos para estarem nos espaços?

Nesse sentido, a próxima Roda será pensada em torno da seguinte questão:

De que forma o movimento de criança e adolescente pode dialogar com o movimento de juventude?


Organizadores do próxima Roda: Auta (Etapas) e Junior (MNMMR).

Este relatório foi enviado por: Auta

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Sobre Ultima Roda

11.09.08 | Nesta quinta-feira (11), a Etapas recebeu em sua sede jovens para mais uma Roda de Diálogo. Todos os meses, a roda acontece na organização sempre nas segundas quintas-feiras com o objetivo de discutir questões ligadas à Juventude.

O tema discutido foi Autonomia Juvenil. A roda contou com a presença do representante do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua (MNMMR), João Batista Júnior. De acordo com a técnica da Etapas Auta Azevedo, o movimento trouxe sua experiência, perspectiva estadual e como ele tem se organizado com adolescentes e jovens.

Ao final da roda, foi aberta discussão, tentando relacionar o tema à última roda que aconteceu no dia 14 de agosto e trouxe as experiências do Fórum das Juventudes do Recife e da Rede de Jovens do Nordeste. A próxima roda acontece em outubro e deverá abordar como os movimentos de crianças e adolescentes dialogam com os movimentos de juventude.

fonte: Site da Etapas (www.etapas.org.br)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Seminário dia 26

clique na imagem para vê-la ampliada.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Convite para debater construção de Fórum Estadual

Convidamos as entidades organizações, movimentos, grupos juvenil ou quem trabalhe com jovens.
Para debater a construção de um fórum para qualificar a ação do seguimento juvenil no Estado de Pernambuco.

Dia: 23/09/2008
Horário: 14h
Local: FETAPE
Rua: Gervásio Pires N° 876 - Boa Vista - Recife/PE
Fone: 3421-1222

FETAPE, MST, RJNE-PE , SERTA, Escola Pernambucana de Circo-EPC, CUT-PE

PS: o relatório da Roda passad ainda não foi encaminhado. Em breve, colocaremos aqui no blog

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Aviso governo de Pernambuco: Adiada atividade do dia 15

Gostaríamos de comunicar que a nossa atividade que estava prevista para acontecer no dia 15 de setembro (Plano Estadual de Juventude) foi desmarcada.

Assim que remarcamos a ação comunicamos para todos/as.

Atenciosamente;

Alexsandra Silva

Assessoria Articulação Sociedade

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Próxima Roda dia 11 de setembro

A Roda, como já sabemos, acontece toda segunda quinta-feira de cada mês, na sede da Etapas (Rua da Soledade, 243/249 – Boa Vista), trazendo para o diálogo questões ligadas a Juventude.

Esse mês, a Roda vai girar com o tema Autonomia Juvenil. Para contribuir com a discussão, contamos com a presença representante do Movimento Nacional de Meninos e Meninias de Rua (MNMMR).


Relembraremos o que foi discutido na Roda de Agosto para em seguida, conversarmos sobre o tema desse mês, escolhido também na Roda passada. Em seguida, teremos algumas “provocações” sobre a temática, antes da Roda girar.


NÃO PERCAM!!!

Roda Aberta de Diálogo

Tema: Autonomia Juvenil

Quando: Quinta-feira, 11 de Setembro às 9h

Onde: Etapas (Rua da Soledade, 243/249 – Boa Vista)

Organização da Roda de Setembro:

Auta Azevedo, Isaque Menezes e Jaqueline Soares.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Relatório Roda de agosto


Dia: 14 de agosto

PRESENTES: Simão (SEJE); Péricles (rede de Jovens do Nordeste); Mônica (FETAPE); Evandro (Rede Jovem: Galpão/IASC/MNMMR); Waneska (Etapas); Marcílio (Consultor MJ); Chiquinho (Fórum das Juventudes do Recife); Jaqueline (FASE); Osani; Célio; Jonatas (vem cá vem ver); Auta (Etapas); Isaque; Juliene.

PAUTA: Discussão sobre o Fórum das Juventudes do Recife, a Rede de Jovens do Nordeste - Uma troca de experiências.


A Roda começou a girar com Simão fazendo um breve resgate do que transcorreu na roda do mês de julho, explicitando de como foi definida a pauta da reunião de Agosto, passando a condução para Jonatas do Fórum das Juventudes de Recife.

Para fazer Download do relatório (pdf), clique na figura ao lado ou no link abaixo:
http://www.fileqube.com/shared/WSMIcsV87892
(clique em "download file")

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Reunião da secretaria de juventude e Pacto pela juventude

Hoje aconteceu a reunião articulada pela Secretaria de juventude e emprego do governo do estado(ver convite postado abaixo). Embora tenha ocorrido alguns contratempos em relação ao local (o que não foi bom para secretaria nem para os que foram participar), podemos destacar a presença de Plínio XXXX(não lembro sobrenome, alguem por favor informe), que veio substituir Danilo Moreira, presidente do Conjuve. Plínio falou do Pacto pela Juventude com muita clareza, mostrando sua importância.

Antes, Félix e Simão trouxeram informações a respeito da secretaria, do Plano e Estadual de juventude e de como está sendo pensado um conselho. Ficou claro que no dia 15 de setembro, a PEC estadual da Juventude, o Plano estadual e o projeto de lei que cria um conselho estadual de Juventude seriam entregues na ALEPE, e a partir de então, os deputados da Comissão Especial de Juventude, cujo presidente é Clodoaldo Magalhães e a relatora é Teresa Leitão, vão assumir a realização dos diálogos com sociedade civil sobre o plano, para que até o final de outubro, já com as contribuições, estes projetos possam entrar na pauta e até serem aprovados na Assembléia. Vê-se que com esta nova equipe, montada a tão pouco tempo, a secretaria, apesar das dificuldades, está com "um pouco mais de pernas" e garantiu dar suporte necessário para que o processo caminhe, no entanto o interesse e participação da sociedade civil são essenciais. É importante lembrar que o projeto do plano estadual de juventude, assim como o nacional, é pensado para 10 anos e teve como base o "Dialogando", que ao meu ver foi uma das coisas mais interessantes já feita nos últimos tempos, onde jovens de todo estado (foi feito nas 12 macro regiões) tiveram espaço para participar, com uma metodologia bem interessante de escuta e debate. Mesmo assim, o plano ainda precisa repassar pela sociedade civil, nós temos direito de dar sugestões. Bem, além da entrega destes projetos de lei e da PEC estadual, no mesmo dia 15 espera-se que o governador Eduardo Campos também assine o Pacto pela Juventude, que foi o tema abordado pelo já referido representante do Conjuve nesta nossa reunião, que veio justo para divulgá-lo. A idéia é comprometer governantes e gestores públicos com um conjunto de parâmetros para implementação de políticas públicas voltadas para este segmento. Copiei aqui algumas informações do site juventude.gov.br, que foram colocadas na palestra:

O que é o Pacto?
Trata-se de um compromisso público, coordenado pelo Conjuve, com o objetivo de dar visibilidade e buscar a efetivação dos parâmetros e diretrizes da Política Nacional de Juventude e das resoluções da I Conferência Nacional de Juventude, realizada no período de 27 a 30 de abril, em Brasília (DF).

Qual o seu objetivo?
Articular agentes governamentais, sociedade civil e movimentos juvenis, visando colocar em prática as propostas aprovadas pela Conferência, que mobilizou mais de 400 mil pessoas em todo o Brasil, promovendo uma ampla discussão sobre as políticas públicas de juventude.

Como o Pacto será estruturado?
Por meio de um conjunto de ações e compromissos que devem ser assumidos pelos governos federal, estaduais e municipais, legisladores e, sobretudo, candidatos aos cargos de prefeito e vereador.

Como será a adesão ao Pacto?
Em eventos públicos onde governantes e candidatos assumirão o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas de juventude, tendo como referência as 22 prioridades definidas pela Conferência Nacional de Juventude.

Neste ponto, foi reforçado que estamos em ano de eleições municipais e é importante se organizar e mobilizar a assinatura do pacto pelos candidatos.

Bem, não consegui anotar nada durane a reunião, mas fica aqui o registro.

Vale salienar que tivemos uma boa presença da sociedade civil. Só o Serta consegui mobilizar pessoas de uns 13 municipios para estarem presentes. Não contei quantas pessoas, mas acredito que tinha mais de 50.

PS: Não pude participar da Roda de diálogo da quinta-feira, mas alguns companheiros disseram que foi muito interessante. Em breve estaremos postando no blog o relatório (Mônica da FETAPE se responsabilizou de fazê-lo) e também o que foi acertado paraa próxima roda de diálogo, dia 11 de setembro. Sei que tema terá algo a ver com a autonomomia (acredito que dos espaços, como fóruns, redes, etc).

Jakeline Lira

PEC da juventude foi aprovada em primeiro turno

Na última quarta-feira (13/8), a Câmara dos Deputados aprovou, em sessão extraordinária, a Proposta de Emenda Orçamentária (PEC nº 138/2003), conhecida como a PEC da Juventude, de autoria do deputado Sandes Junior. A proposta, que foi aprovada em primeiro turno com 329 votos, inclui o termo “juventude” no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal, assegurando aos jovens de 15 a 29 anos prioridade no acesso a direitos constitucionais como saúde, alimentação, educação, lazer, profissionalização e cultura, que já são garantidos às crianças, adolescentes e idosos.

O texto será votado em segundo turno daqui a cinco sessões e a Secretaria Nacional de Juventude espera que ainda sejam feitos alguns aprimoramentos no mesmo. A PEC foi aprovada na forma do substitutivo da deputada Alice Portugal (PcdoB/BA), relatora da proposta na comissão especial. Segundo a relatora, há quase 50 milhões de jovens no Brasil e o país “é responsável por cerca de 50% dos jovens da América Latina e 80% do Cone Sul".

Para o deputado Paulo Henrique Lustosa, que também é conselheiro do Conselho Nacional de Juventude, "a aprovação da PEC da Juventude é a consagração do esforço do parlamento e da sociedade brasileira. Esta é uma matéria que tramitou na Casa por cerca de cinco anos e graças ao trabalho da Frente Parlamentar da Juventude, do Conselho Nacional de Juventude, do governo Lula e de setores da sociedade organizada construiu um consenso incontestável”.

De acordo com Henrique Lustosa, este foi o primeiro passo para uma grande mudança no arcabouço jurídico brasileiro, que transformará para sempre a atenção do Estado em relação ao jovem. “Agora, nosso trabalho se volta para a consolidação do Plano e do Pacto Nacional da Juventude, e para a tramitação do Estatuto da Juventude na Câmara dos Deputados”.

Na opinião do deputado Reginaldo Lopes, que preside a Frente Parlamentar da Juventude, o mérito da PEC está no reconhecimento de que existe na sociedade um novo sujeito, o jovem, que ainda não é reconhecido legalmente, como já o são as crianças, adolescentes e idosos. "Reconhecer que existe um novo sujeito é pavimentar no país a criação de políticas públicas específicas, com previsão orçamentária”.

O secretário-executivo do Conselho nacional de Juventude, José Eduardo de Andrade, acompanhou a votação no Plenário da Câmara e observou que “a aprovação da PEC é uma importante manifestação de compromisso com o tema, e simboliza, nesta semana da juventude, em que estamos lançando o Pacto pela Juventude, a importância de priorizarmos as políticas para esse segmento”.

fonte: http://www.juventude.gov.br

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Convite da Secretaria de Juventude e emprego de Pernambuco

SECRETARIA ESPECIAL DE JUVENTUDE E EMPREGO DE PERNAMBUCO

Gerencia de Articulação de Juventude

Articulação com a Sociedade Civil

CONVITE

Queridos/as,

Convidamos a vossa organização, grupo, rede, movimento ou articulação de juventude para reunião, no dia 15 de agosto de 2008, á partir das 09:00 horas, no Auditório da Agência do Trabalho - Rua da Aurora, N.º 425 – Boa Vista – Pernambuco, CEP: 50050-000 (próximo a FUNDARPE), contaremos com a participação do Secretário Adjunto da Secretaria Nacional de Política Para a Juventude e Presidente do CONJUVE – Conselho Nacional de Juventude – Danilo Moreira.

Pauta:

1 - Tramitação do Plano Estadual de Juventude – PEJ - Comissão da ALEPE - (Deputado Clodoaldo Magalhães - Presidente e Deputada Tereza Leitão – Relatora).

2 - Apresentação PEJ (última versão) – Secretário Pedro Mendes/Felix Aureliano.

3- CEPJ - Conselho Estadual de Política para a Juventude – Simão Neto.

4- A apresentação do Pacto pela Juventude – Danilo Moreira.

Contamos com a sua participação, por favor, confirme conosco a sua presença, pelo telefone: 81 3183-7222 / 8756-0654 ou 9205-3572 falar com: Simão, Alexsandra ou Zé Alberto.

Atenciosamente; SEJE/GAJ – Gerência de Articulação da Juventude

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Próxima Roda de diálogo - dia 14 de agosto

Na próxima quinta-feira realizaremos mais uma Roda de Diálogo, e teremos como convidados:
- O Fórum das juventudes do Recife
- Rede de jovens do Nordeste
A idéia de pautar/ chamar estas duas articulações de jovens para conversar (cujos alguns participantes sempre marcam presença na nossa roda de diálogo e a ajudam a "girar") partiu da avaliação do mês de julho (ver postagem do relatório abaixo), quando refletimos que a Roda não se propõe a ser um espaço de "representação"... e a pergunta colocada no comentário de Simão expressa bem o sentimento e a linha de discussão deste nosso próximo diálogo:
Porque as organizações, redes e fóruns de juventude de Pernambuco tem dificuldade em se constituir como interlocutores das juventudes no campo das políticas públicas?
Então vamos lá:
Dia 14 de agosto (quinta)
às 9horas
na sede da ETAPAS (endereço ao lado)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Relato da Roda do mês de julho

Inicialmente, foi feito por Waneska um resgate cronológico da Roda. Como surgiu, o que aconteceu de lá para cá e como chegamos aonde estamos hoje. Em seguida, Marcílio e Péricles fizeram também as suas considerações, complementando com os temas aprofundados a partir de 2006, especialmente com as eleições.
Análise de conjuntura pós-eleição 2006 propiciou desdobramentos importantes de diálogo com o poder publico.
Foi intensificada uma pauta de discussão com o novo governo, ainda com a equipe de transição.
Carta com demandas, sugestões e repasse de informações foi elaborada e entregue ao futuro secretario. (documentos também foram entregues).

Projeto dialogando, com 12 seminários – caravanas da juventude.

Relação com as pautas governamentais.

Pessoas que faziam a Roda acontecer estão colaborando com o governo. Isso nos fez pensar sobre qual de fato deve ser a participação dessas pessoas e também qual é o papel da Roda.
A partir daí foi feito um primeiro questionamento: a roda perdeu seu sentido?

Todas as falas das pessoas participantes que se seguiram apontaram para o não; a roda não perdeu seu sentido, ao contrário, está ganhando um sentido além daquilo que havia sido pensado anteriormente. É preciso definir: o espaço de representação é esse? Se sim, como vai ser? Se não, qual vai ser?

Em seguida, seguiram-se várias falas das pessoas que estavam na Roda e foram se inscrevendo e colocando suas opiniões:

- A Roda é uma proposta, não é uma organização juvenil. É um espaço onde dialogam várias pessoas e organizações.
- Não existem outros espaços específicos para pautar as questões da juventude.

- As pessoas sentem a necessidade de pressionar, não há um espaço, tapa-se o sol com a peneira. Tem tantas demandas especificas que precisam ser aprofundadas. Os temas precisam ser aprofundados e as questões resolvidas. É preciso circular mais para identificar as demandas especificas dos jovens.


- Somos e sempre fomos um lugar dos diferentes. Como vamos poder pautar de uma maneira mais concreta a proposta da Roda? Temos algumas questões pendentes com a conversa com o Governador. “Se a sociedade civil não pressionar, não se organizar, não vão acontecer as coisas que nós queremos”.
- É essa a crise da Roda. Ser um espaço representativo é papel das organizações juvenis.
- No meu ponto de vista, este papel de representação não é da Roda. A gente roda por diversos temas e por isso não aprofunda. Foi legal quando o Gajop deu continuidade ao tema violência e juventude. A nossa função é dialogar e não responder tudo mesmo quando algumas vezes a gente convida fala muito e não dá espaço ao diálogo. Não há espaço especifico para aprofundamento de alguns temas.

- A forma de fazer deve ser particular. O diálogo, a troca de idéias, deve ser mantida. Quando a gente passar a organizar isso foi para possibilitar a visibilidade das temáticas relacionada a juventude.

É para possibilitar o encontro entre os diferentes e não um espaço para dar respostas. O que falta é um fórum das juventudes, representativo de jovens e organizações que atuam com jovens.


- A roda cumpriu e ainda cumpre um papel de pautar os temas relacionados às juventudes. Pode ser um momento para reafirmar o espaço de diálogo ou é o momento para dar um salto: pressionar, mobilizar, exercer controle, formular respostas, capacitar. Acho que não devia ser da natureza da Roda ser um espaço especifico da sociedade civil, sem representação /participação de governo.


- Queremos ir além?


- A Roda cumpriu e cumpre um papel importante que deve ser reafirmado. Vai ser um espaço para formular propostas, preparar/formar atores? Não deve ser um espaço que o governo deva integrar, mas ser chamado para responder quando necessário. Queremos ir além de um espaço de debate? Se sim, precisa ter o mínimo de organização.
- Estamos num momento difícil, pois os “companheiros” estão agora no governo, então não estamos sabendo como fazer o controle.

- Para mim ela tem um significado quando ela reflete opiniões, convergências de informações. As pessoas da Roda são referências para trabalhos com jovens nas nossas organizações. Este é um trabalho que deve ser preservado.
- A Roda é um espaço de referência, visibilidade, credibilidade. As pessoas tem eleito a Roda dessa forma. Ela tem que estar no debate e também fazer pressão.

- A Roda acabou tomando essa representatividade porque não há outros espaços. É digno dizer que não representa, apesar de pautar discussões, pressionar, fazer o controle social. Acredito que o caminho é criar espaço para isso. Temos que começar a pensar nisso, nessa criação. Devemos manter essa proposição, deve continuar sendo um espaço propositivo, mas deve ser criado um espaço representativo, pois hoje praticamente não existe cobrança sobre aquilo que está parado. Os jovens não estão nessa discussão.
-é preciso pegar a credibilidade e aglutinar um outro espaço com mais representatividade. Os espaços e as redes de jovens existem, mas não estão articulados/organizados.

- É importante a participação do governo na Roda para proporcionar o debate que deve ser ampliado.

- A Roda tem um papel de dialogo, mas também de pressão. É um espaço forte, não vejo em nenhum outro fórum ou rede uma tão forte.
- Por que não os dois? Não podemos ficar nos restringindo, ter medo. Devemos pensar novas estratégias.
- Infelizmente a Roda tomou este rumo porque Não existe um outro espaço como os fóruns, que também estão desorganizados, em crise. É digno de a Roda perceber e garantir que não é dela e nem ela quer ser este espaço de representação, reivindicação.A Roda já está sendo um espaço propositivo, mas nesse momento, devemos manter apenas como espaço propositivo? Mas cadê a Juventude?

- Temos que ter uma preocupação com que o sistema nos oferece. O Capitalismo dá aos jovens o tráfico como oportunidade de trabalho.
- Acho que é uma crise, isso é tão normal... Talvez a gente queira crescer, mas não quer perder. Aqui é um espaço que proporciona o aprendizado, a vivencia do debate... Por outro lado, tenha em alguns momentos a exigência de ter mesmo uma plataforma, por não ter outros espaços.
- A roda é metropolitana, dentro da capital, e que se relaciona muito pouco com a realidade. Cadê os jovens? Vem os técnicos das organizações e alguns jovens. É um espaço de construção do dialogo, de preparo para as discussões disso com outras pessoas.

- A discussão de juventude é transversal em várias outras temáticas. De que forma conseguiríamos aglutinar as juventudes? Em muitas situações o dialogo garante respostas as questões. O sentido é dialogar, debater sobre temas de juventude, quero trazer a questão da representação. Qual é o meu papel?
- Desde o começo a representatividade da Roda era das Organizações. Agora existem sujeitos de tempos diferentes e com olhares que se complementam. Existem consensos e dissensos. Às vezes as coisas são tão subjetivas que ficam soltas.
- As angústias são saudáveis, mas não podemos diminuir a nossa importância. Não podemos vir para cá apenas para dialogar, senão vai ser frustrante. Não existe um fórum de juventude atuante. Tem que haver desdobramentos, tem que ter mais importância e não apenas dialogar.
- Por que o governo se identifica tanto com a roda? É muito importante o poder publico estar participando deste dialogo. É assim que se constrói diálogo e respostas. O convite reflete a vontade das pessoas que fazem a roda.
Basta querer dialogar política de juventude, jovens e adultos, ou mais organizações.

- Troca de experiências, diálogos sobre a realidade. As avaliações são diferentes a partir dos tempos de cada um. Desafio: o que fica depois da palavra. A roda une pessoas e organizações. Papel, metodologia do dialogo, da formação... A roda não quer fazer esta parte.
- Se a Roda chegou nesse instante é porque rodou muito. E mudou. A mudança não deve ter um sentimento de perda, mas sim de tranqüilidade. Os desafios estão relacionados com a identidade desses sujeitos. Relação com o Poder Público dever ser continuado. A Roda deve continuar e se planejar para enfrentar os desafios que surgem. O que nos cabe enquanto Roda?
- Se a gente restringir este espaço apenas ao dialogo é frustrante para alguns que vêm com sede de algo mais. A gente reconhece que não tem um fórum de juventude atuante e não apontar nada. O sentido é discutir que a roda não tem esse papel, mas alguns saírem estimulado a rever e encaminhar outros desdobramentos. Desta forma é o que eu percebo como papel da roda, dos diálogos. As reflexões que eu faço refletem uma percepção institucional.
- Se a roda chega neste ponto de ter mais clareza sobre a necessidade de repensar é porque rodou muito. A roda deve continuar, e as mudanças não devem deixar na gente um sentimento de perda. Deve se aproximar de um sentimento de tranqüilidade. Esclarecer os desafios que estão sendo postos, em qual realidade. Todos nos temos um nível de saber sobre esta realidade. São vários sujeitos: as organizações juvenis, ong’s, poder público.
- Há uma diferença entre diálogo e controle social. Pode haver uma carência dos fóruns representativos, mas existem os fóruns sim. Existem pontos de vista diferentes (pessoas de dentro e de fora). A Roda é um espaço da sociedade civil, de decisão da sociedade civil, se, eventualmente, for necessário, chama o governo. Não necessariamente precisam ser as mesmas pessoas do começo.
- O fórum das juventudes do Recife vive hoje um momento de crise. Não vê a Roda como um espaço de representação das organizações juvenis, mas sim de organizações e pessoas que trabalham com juventude. Decidimos naquele momento que teríamos com a roda um espaço de dialogo. Mas por vários momentos, queríamos incidir politicamente, exigir mudanças para melhorar a qualidade de vida dos jovens. As formas de perceber a roda, visualizar os resultados é percebido diferentemente.
- Fórum especifico da sociedade civil faz-se necessário e nele não deve ter a participação do poder publico. Acho necessário, mas penso que não deve ser a roda. Esta é uma grande crise da também dos fóruns de juventudes de Recife. Quem compõe este espaço? De fato, este espaço existe no Recife. È tanto que ele serviu de referencia para outros estados. Devemos refletir sobre porque ele está desarticulado, inclusive as organizações?
- A relação com o poder público deve ser um dialogo. Em algumas vezes deve ser de construção do dialogo e em outras deve ser mesmo de confronto... Eu acredito que a roda deveria se manter como está, diante deste desafios, e se preparar para enfrentá-los. A roda construiu uma referencia política com a sua ação.
- A metodologia inicial da roda apontava para um dialogo, sem tomada de decisões, mas aglutinando opiniões. Desde o inicio pautamos temas que exigiam respostas e, por isso, talvez, a gente também queira dar respostas. Necessitamos de espaços que possibilitem a construção de parâmetros para onde seguir, conflitos.

Alguns questionamentos que ficam de todo o debate:

  • A roda nunca se propôs ser um espaço de representações das organizações juvenis e isto é um fato.
  • Finalização dos fatos.
  • Ser espaço da sociedade civil.
  • O momento foi pequeno para fazer uma avaliação.
  • O que nos cabe enquanto Roda e o que nos cabe a médio e longo prazo?
  • Como a Roda pode fortalecer a incidência política dos jovens? (A pergunta é de mão dupla).
  • É preciso fortalecer os fóruns que estão frágeis.

* Começou-se a perceber e necessidade de um outro momento ainda para continuar o debate, pois apenas uma manhã é pouco para avaliar e deliberar/encaminhar questões sobre a Roda.

* Foi feita uma proposta de que a próxima Roda seja uma discussão sobre o Fórum das Juventudes do Recife, a Rede de Jovens do NE - uma troca de experiências.

Os responsáveis por organizar a próxima Roda são Péricles Chagas e Jaqueline Soares.


Avisos:


Dia 31 de julho será instalado um Conselho Estadual da Juventude, a partir de demandas das próprias juventudes: conferências, dialogando, ação social civil, organizações juvenis. Não há preparo para este diálogo, este Conselho.


Roda sobre Juventude e Violência - dia 30 de julho no Gajop às 9h. Haverá a presença de José Luís Ratton (Pacto pela Vida).


enviado por: Auta (Etapas)