Em nome de todos/as adultos/as educadores/as que almejam a transformação da sociedade justa, solidária e eqüitativa. Quero parabenizar e agradecer com todo amor e carinho os/as jovens que demonstram no fazer, no jeito novas formas de participação na I Conferência Nacional de juventude realizada nos dias 27 a 30 de abril de 2008.
Quero fazer as palavras deste breve texto gritar! Para demonstrar como está sendo significativa a participação juvenil na construção do marco legal no Brasil. E ainda destacar as lições conquistas e os desafios a trilhar neste processo.
A primeira grande lição para quem reivindica as Políticas Públicas de Juventude tem sido aprender a participar entender que a grandeza em compartilhar realidades (problemas, possibilidades) na perspectivas de melhorar a condição da juventude no Brasil e que o maior espetáculo tem sido o diálogo.
Nessa história os principais autores do roteiro são os/as jovens e adultos. Que não restringimos o que estão entre 406 mil participantes das etapas das conferencias estaduais e conferências livres,que buscaram articular com os diversos segmentos as bandeiras comuns(anexo proposta do FNMOJ), mas sobretudo ressaltar, que existe vários segmentos participando deste processo desde o final dos anos 90.
Isso implica, em afirmar como outra lição a diversidade juvenil diante de situações concretas, suas reivindicações argumentos que nas diferentes identidades de classe, de gênero, de raça , de escolaridade de meio ambiente que configuram uma juventude plural e nas experiências nas necessidades revelaram distintas beleza nas formas de organização e ação.
Estes jovens não são gigantes, também não são super-heróis e heroínas, mas são pessoas, gente especial, que nas suas diferentes bandeiras (raça, ambientalistas, trabalho, campo, cultura, sexualidade, segurança, educação, entre outros). Conseguiram aprofundar as propostas oriundas das etapas anteriores com bastante propriedade na possibilidade de construir uma agenda comum.
E ainda conseguiram pautar na cena nacional a juventude nordestina, mulheres, indígenas, juventude do campo, GLBTT ,pessoas com deficiência, e sobretudo a juventude negra na consideração as resoluções do I Encontro Nacional de Juventude Negra –ENJUNE,entre outros.
Nessa história os sujeitos políticos “sociedade civil, gestores públicos “ forma fundamentais nesta construção.Gostaria destacar os jovens como principal atuante no palco da democracia que não tiveram medo de apresentar propostas progressiva (em anexo o resultado da Conferência).
Pois como ninguém se constrói sozinho, somos construídos e construtores da história brasileira. E como existe uma correlação de forças, perceberem que para estas propostas sejam concretizadas teremos muito que fazer. Neste sentido temos que apontar os rumos a ser trilhados para que estas propostas não fiquem no papel.
Isto implica em manter animação, a chama da irreverência, o diálogo, a mobilização dos jovens para que possamos levar aprovação do marco legal, que para isso temos o desafio de ampliar a participação dos jovens nos estados e municípios, preparar mais e mais para saber com novos desafios e nos argumentos das Políticas de Juventudes.
Quero declarar que estou apaixonada pela juventude há um bom tempo. Por isso, minha expressão na conferencia que num ímpeto de coragem, fiquei de pé, aplaudi calorosamente e chorei copiosamente. O espetáculo da participação juvenil.
Todos ovacionaram esta arretada participação, percebi que todos demonstravam tamanha alegria. Então descobri que os /as jovens estavam apaixonados/ as por si mesmo. A auto-estima tão brilhante nas suas várias potencialidades em ser : dinâmicos/as , atraente, singelos/as , serenos/as, agitados/as, irreverentes, enfim tudo de bom.
E como diz o poeta, mas vale o já feito, mas vale o que será. quero convidar a vocês a continuarem neste processo, que estamos construindo na formulação e implementação das políticas de juventude o desejo de outros dias melhores virão.
“...Se muito vale o já feito, mas vale o que será
Mas vale o que será
E o que foi feito é preciso conhecer para melhor prosseguir
Falo assim sem tristeza, falo por acreditar
Que é cobrando o que fomos que nós iremos crescer
Nós iremos crescer, outros outubros virão
Outras manhãs, plenas de sol e de luz ...”( Milton Nascimento e Elis Regina)
Um forte abraço,
Graça Elenice Braga
Coordenadora do Programa Juventude e Participação - EQUIP
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segunda-feira, 5 de maio de 2008
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